Faz tempo ouvimos falar em reciclagem. Ao longo dos anos, aperfeiçoamos as formas de separar e atualmente quase tudo é reutilizado. Campanhas mostram o quanto se ganha – em termos econômicos e ambientais – com a correta separação e destinação do lixo.
Sensibilizados, tanto com o futuro do planeta, quanto com o grande número de pessoas que sobrevivem dos despojos alheios, mudamos o comportamento. Ficamos mais cuidadosas e incorporamos ao dia-a-dia a rotina do “lixo seco, lixo orgânico”. Em casa, na escola, no trabalho. Uma lixeira para cada coisa. Um dia para cada lixo.
Em Montenegro, infelizmente, toda disposição em reaproveitar não se traduz em ganho ambiental, social e econômico. Aqui, lixo é lixo. Não importa se reciclável ou não. Tudo vai para o mesmo local. É misturado e amassado. Não gera renda para quem trabalha como catador e ainda onera os cofres públicos, já que o valor pago pela destinação final é o peso (que ninguém fiscaliza).
Fiz esta introdução a título de reflexão apenas, porque meu intuito é falar sobre a reunião que ocorreu na Câmara esta semana, para tratar das questões referentes ao lixo urbano e das famílias que perderam seu “ganha pão” com a interdição do aterro sanitário. O encontro, que reuniu vereadores, representantes do Executivo e Ministério Público, trouxe mais dúvidas do que respostas. Apesar de longo não chegou ao ponto de discutir o futuro. Foram duas horas buscando encontrar explicações para a situação atual, sem apontar o que será daqui para frente.
Não é de hoje que levanto dados e interrogo acerca do processo de coleta e destino do lixo. Ou questiono sobre o que se gasta com a limpeza pública. Serviços terceirizados, nos quais o município investe altas somas. Assim como não é de agora que martelo, com insistência, no tema planejamento.
No caso específico do lixo, tivemos cinco anos, durante contrato e mais as tantas prorrogações, para definir um plano. Nada feito. De última hora, mais uma prorrogação, já que o serviço de coleta não poderia ser paralisado, sob pena de se criar um caos na cidade.
A reunião na Câmara não foi, de forma alguma, marcada para anunciar a nova modalidade de coleta de lixo. Foi solicitada para buscar esclarecimentos sobre lixo, limpeza pública e a situação das famílias de catadores, que, diga-se de passagem, aguardam há mais de cinco anos pela conclusão do galpão de reciclagem.
Novo encontro está agendado. Tomara que mais promissor porque, infelizmente, a quantidade de dúvidas sobre como se faz e quanto se paga pela coleta e destinação do lixo, hoje, rivaliza com o volume de detritos que a cidade produz todos os dias.
Sensibilizados, tanto com o futuro do planeta, quanto com o grande número de pessoas que sobrevivem dos despojos alheios, mudamos o comportamento. Ficamos mais cuidadosas e incorporamos ao dia-a-dia a rotina do “lixo seco, lixo orgânico”. Em casa, na escola, no trabalho. Uma lixeira para cada coisa. Um dia para cada lixo.
Em Montenegro, infelizmente, toda disposição em reaproveitar não se traduz em ganho ambiental, social e econômico. Aqui, lixo é lixo. Não importa se reciclável ou não. Tudo vai para o mesmo local. É misturado e amassado. Não gera renda para quem trabalha como catador e ainda onera os cofres públicos, já que o valor pago pela destinação final é o peso (que ninguém fiscaliza).
Fiz esta introdução a título de reflexão apenas, porque meu intuito é falar sobre a reunião que ocorreu na Câmara esta semana, para tratar das questões referentes ao lixo urbano e das famílias que perderam seu “ganha pão” com a interdição do aterro sanitário. O encontro, que reuniu vereadores, representantes do Executivo e Ministério Público, trouxe mais dúvidas do que respostas. Apesar de longo não chegou ao ponto de discutir o futuro. Foram duas horas buscando encontrar explicações para a situação atual, sem apontar o que será daqui para frente.
Não é de hoje que levanto dados e interrogo acerca do processo de coleta e destino do lixo. Ou questiono sobre o que se gasta com a limpeza pública. Serviços terceirizados, nos quais o município investe altas somas. Assim como não é de agora que martelo, com insistência, no tema planejamento.
No caso específico do lixo, tivemos cinco anos, durante contrato e mais as tantas prorrogações, para definir um plano. Nada feito. De última hora, mais uma prorrogação, já que o serviço de coleta não poderia ser paralisado, sob pena de se criar um caos na cidade.
A reunião na Câmara não foi, de forma alguma, marcada para anunciar a nova modalidade de coleta de lixo. Foi solicitada para buscar esclarecimentos sobre lixo, limpeza pública e a situação das famílias de catadores, que, diga-se de passagem, aguardam há mais de cinco anos pela conclusão do galpão de reciclagem.
Novo encontro está agendado. Tomara que mais promissor porque, infelizmente, a quantidade de dúvidas sobre como se faz e quanto se paga pela coleta e destinação do lixo, hoje, rivaliza com o volume de detritos que a cidade produz todos os dias.