Especialistas apontam, como uma das soluções para o caos viário das cidades, que a população seja estimulada a andar a pé. Uma forma de aliviar o fluxo de veículos e fazer exercício físico. Menos poluição nas ruas, mais benefícios à saúde.
Ao ler uma reportagem a respeito, que também trazia exemplos de materiais que estão sendo testados para serem utilizados especificamente em pavimentações externas, pelo alto grau de permeabilidade, fiquei lembrando do curso sobre acessibilidade urbana do qual participei no início do mês. Em dado momento do curso saímos para percorrer algumas quadras do centro simulando situações de quem tem deficiência ou mobilidade reduzida. Usamos cadeira de rodas, muletas, andador, carrinho de bebê. Fingimos obesidade e cegueira.
Percebemos, ao longo do trajeto, quantos obstáculos impedem o tranqüilo ir e vir nas calçadas. Dificilmente alguém com algum tipo de restrição nos movimentos consegue transitar sem auxílio de outra pessoa. Não percorre uma quadra. Existem rampas, mas as calçadas possuem muitos desníveis, estão obstruídas por raízes de árvores, postes, lixeiras, ou não têm a largura necessária. Fica extremamente trabalhoso alcançar as rampas. E ao chegar nelas, percebe-se que quase todas são inclinadas demais.
A questão das calçadas inadequadas é recorrente. A cidade tem que ser acessível, de fácil circulação e o cuidado com a qualidade dos passeios públicos é tão importante quanto o zelo na hora de pavimentar uma rua. Eu sugeri ao Executivo a criação de uma campanha “Calçada Urgente!”, com o intuito de recuperar e padronizar os passeios públicos montenegrinos.
Sei que não se conseguirá resolver esta questão em toda cidade, de imediato. Proponho então, que se faça um projeto piloto, começando numa rua ou num bairro. Pelo centro, talvez, já que o movimento de pedestres nesta área é maior. Além de padronizar a pavimentação, a campanha objetiva conscientizar sobre a importância da qualidade na hora de fazer as calçadas, mostrando o melhor material a ser usado, quais os tipos de árvores que podem ser plantadas.
É urgente resolver a questão das calçadas. Não é necessário simular algum tipo de deficiência para perceber isso. Basta caminhar pelos passeios públicos do centro. Quantos metros conseguimos avançar despreocupadamente? Temos de andar com os olhos no chão para evitar tropeços. Olhando para baixo corremos o risco de bater nos galhos das árvores, numa lixeira, num poste, numa mesa ou cadeira que ainda insiste em ocupar o espaço que é dos pedestres.
Andar a pé nas atuais condições acaba se tornando um desafio. Diria até que uma atividade cansativa e sem graça, pois com o olhar fixado para baixo ou à frente, perdemos o que está exposto nas vitrines. Não vemos quem passa por nós ou do outro lado da rua. Deixamos de apreciar o cenário.
Ao ler uma reportagem a respeito, que também trazia exemplos de materiais que estão sendo testados para serem utilizados especificamente em pavimentações externas, pelo alto grau de permeabilidade, fiquei lembrando do curso sobre acessibilidade urbana do qual participei no início do mês. Em dado momento do curso saímos para percorrer algumas quadras do centro simulando situações de quem tem deficiência ou mobilidade reduzida. Usamos cadeira de rodas, muletas, andador, carrinho de bebê. Fingimos obesidade e cegueira.
Percebemos, ao longo do trajeto, quantos obstáculos impedem o tranqüilo ir e vir nas calçadas. Dificilmente alguém com algum tipo de restrição nos movimentos consegue transitar sem auxílio de outra pessoa. Não percorre uma quadra. Existem rampas, mas as calçadas possuem muitos desníveis, estão obstruídas por raízes de árvores, postes, lixeiras, ou não têm a largura necessária. Fica extremamente trabalhoso alcançar as rampas. E ao chegar nelas, percebe-se que quase todas são inclinadas demais.
A questão das calçadas inadequadas é recorrente. A cidade tem que ser acessível, de fácil circulação e o cuidado com a qualidade dos passeios públicos é tão importante quanto o zelo na hora de pavimentar uma rua. Eu sugeri ao Executivo a criação de uma campanha “Calçada Urgente!”, com o intuito de recuperar e padronizar os passeios públicos montenegrinos.
Sei que não se conseguirá resolver esta questão em toda cidade, de imediato. Proponho então, que se faça um projeto piloto, começando numa rua ou num bairro. Pelo centro, talvez, já que o movimento de pedestres nesta área é maior. Além de padronizar a pavimentação, a campanha objetiva conscientizar sobre a importância da qualidade na hora de fazer as calçadas, mostrando o melhor material a ser usado, quais os tipos de árvores que podem ser plantadas.
É urgente resolver a questão das calçadas. Não é necessário simular algum tipo de deficiência para perceber isso. Basta caminhar pelos passeios públicos do centro. Quantos metros conseguimos avançar despreocupadamente? Temos de andar com os olhos no chão para evitar tropeços. Olhando para baixo corremos o risco de bater nos galhos das árvores, numa lixeira, num poste, numa mesa ou cadeira que ainda insiste em ocupar o espaço que é dos pedestres.
Andar a pé nas atuais condições acaba se tornando um desafio. Diria até que uma atividade cansativa e sem graça, pois com o olhar fixado para baixo ou à frente, perdemos o que está exposto nas vitrines. Não vemos quem passa por nós ou do outro lado da rua. Deixamos de apreciar o cenário.