A partir desta semana, com o final das convenções partidárias, ficarão definidos os nomes que estarão concorrendo nas eleições de outubro. Apesar de todas – e tantas – notícias acerca das negociações entre as siglas, dos apoios ou repúdios a esta ou aquela candidatura, o processo até o momento esteve restrito aos partidos políticos. Neste período o eleitor, principal elemento de todo este processo, foi mero expectador, enquanto líderes debatiam as vantagens e desvantagens de fazer alianças.
Mais uma vez o que se viu foi uma preocupação enorme com as chances de vitória, com o espaço ganho ou perdido. Coligações pela vitória, para ganhar a eleição. Pouco, ou quase nada, foi feito ou acordado com base em propostas. Sobre parcerias alicerçadas em projetos.
Talvez seja por isso que os eleitores, na grande maioria, dizem que votam na pessoa. Descolam o candidato do partido. Fica difícil para o cidadão compreender porque um apoio que dá certo em nível federal, não funciona no estado, ou vice-versa. É complicado para ele entender porque as rivalidades políticas existentes no município - e que por isso ele conhece mais de perto – serão esquecidas ou mascaradas por três meses. E como, depois da eleição, tudo voltará a ser como era antes.
Não estou aqui condenando ou absolvendo os métodos usados na montagem das candidaturas. Nem tampouco querendo analisar as coligações. Se elas terão êxito, ou não, as urnas irão mostrar em breve. Se elas são boas, ou não, duráveis, confiáveis e eficientes, veremos ao longo dos próximos quatro anos. Pouco tempo se der certo. Prazo demais se der errado.
Manifesto apenas minha percepção diante do cenário político montado. Divido aquela minha velha insatisfação com a maneira de fazer e discutir política. Esta fórmula, a meu ver equivocada e falha, que divide cargos, nomeações, participações, mas esquece de levar em conta afinidades com planos de governo.
Sei o quanto é bom e importante vencer uma eleição. Que ninguém se candidata pensando em fazer errado ou querendo o mal da coletividade. Não, claro que não. Todos acreditam ser a melhor alternativa, que têm a capacidade e força necessárias para representar a população. Por isso que concorrem. Por isso querem ganhar. Mesmo compreendendo as razões, não concordo com os métodos usados nas alianças políticas. Entendo o “porque”, mas discordo do “como”. Para mim, é preciso haver uma inversão na ordem das coisas. Penso que antes dos nomes deve vir o plano. Antes das coligações, a discussão do projeto.
Mais uma vez o que se viu foi uma preocupação enorme com as chances de vitória, com o espaço ganho ou perdido. Coligações pela vitória, para ganhar a eleição. Pouco, ou quase nada, foi feito ou acordado com base em propostas. Sobre parcerias alicerçadas em projetos.
Talvez seja por isso que os eleitores, na grande maioria, dizem que votam na pessoa. Descolam o candidato do partido. Fica difícil para o cidadão compreender porque um apoio que dá certo em nível federal, não funciona no estado, ou vice-versa. É complicado para ele entender porque as rivalidades políticas existentes no município - e que por isso ele conhece mais de perto – serão esquecidas ou mascaradas por três meses. E como, depois da eleição, tudo voltará a ser como era antes.
Não estou aqui condenando ou absolvendo os métodos usados na montagem das candidaturas. Nem tampouco querendo analisar as coligações. Se elas terão êxito, ou não, as urnas irão mostrar em breve. Se elas são boas, ou não, duráveis, confiáveis e eficientes, veremos ao longo dos próximos quatro anos. Pouco tempo se der certo. Prazo demais se der errado.
Manifesto apenas minha percepção diante do cenário político montado. Divido aquela minha velha insatisfação com a maneira de fazer e discutir política. Esta fórmula, a meu ver equivocada e falha, que divide cargos, nomeações, participações, mas esquece de levar em conta afinidades com planos de governo.
Sei o quanto é bom e importante vencer uma eleição. Que ninguém se candidata pensando em fazer errado ou querendo o mal da coletividade. Não, claro que não. Todos acreditam ser a melhor alternativa, que têm a capacidade e força necessárias para representar a população. Por isso que concorrem. Por isso querem ganhar. Mesmo compreendendo as razões, não concordo com os métodos usados nas alianças políticas. Entendo o “porque”, mas discordo do “como”. Para mim, é preciso haver uma inversão na ordem das coisas. Penso que antes dos nomes deve vir o plano. Antes das coligações, a discussão do projeto.