Aqueles que acompanham esta coluna sabem que tenho batido na mesma tecla desde o início. Até quem lê meus artigos só esporadicamente percebe que insisto no assunto. É que mesmo quando não pretendo, acabo falando sobre ele. Já nem sei se sou eu que o persigo ou se é ele que não desgruda de mim. O tal planejamento.
A verdade é que tudo que acontece na cidade tem a ver com ele, ou quase sempre, está relacionado à ausência dele. Quando ele não está presente vive-se só reagindo, amenizando. Como se diz, no popular, correndo atrás do prejuízo.
Um exemplo? Distribuição de água tratada. Havia um contrato (convênio) de vinte anos entre a Prefeitura e a Corsan. Período longo, o que dava certa tranqüilidade. Porém, sabia-se que este contrato findaria e que em algum momento teria de ser discutido e negociado. Bem antes do seu vencimento, até pela importância do serviço prestado, a sua renovação devia ter sido analisada. Tivemos duas décadas para tratar do assunto. Tempo mais que suficiente para planejar, avaliar e debater alternativas com a comunidade. Mas não... Foi-se levando, deixando para depois. O prazo expirou e ficamos sem contrato.
Nesta mesma direção – ou melhor dizendo – nesta mesma falta de direção, vai a limpeza urbana. O contrato do lixo, outro exemplo, já venceu e vem sendo prorrogado sistematicamente, apesar do alto custo e da eficiência, questionável, no mínimo, do serviço. O Ministério Público precisou intervir no uso do lixão. Deu prazo para desativá-lo e recuperar a área. Fixou multa se houver descumprimento.
Este hábito de protelar não é de hoje. É histórico, cultural. Está arraigado ao setor público. Apesar de saber e reconhecer que é melhor prevenir, se vai remediando. Ao invés de construir alternativas planejadas, se vai adotando medidas paliativas, ações pontuais. Talvez na ilusão de que as soluções apareçam por conta própria ou, melhor ainda, os problemas desapareçam num passe de mágica.
Infelizmente, não há magia. As demandas da cidade que se apresentam e crescem a cada dia e, sobretudo, os casos que usei como exemplos não se resolvem espontaneamente. É preciso intervir e trabalhar por soluções eficientes, que evitem um colapso nos serviços essenciais, impeça a vazão de recursos públicos e protejam a cidade (seus moradores) de problemas ou prejuízos.
Não há mais como adiar. É preciso atitude. Depressa, mas com planejamento. Firme, mas sem teimosia.
A verdade é que tudo que acontece na cidade tem a ver com ele, ou quase sempre, está relacionado à ausência dele. Quando ele não está presente vive-se só reagindo, amenizando. Como se diz, no popular, correndo atrás do prejuízo.
Um exemplo? Distribuição de água tratada. Havia um contrato (convênio) de vinte anos entre a Prefeitura e a Corsan. Período longo, o que dava certa tranqüilidade. Porém, sabia-se que este contrato findaria e que em algum momento teria de ser discutido e negociado. Bem antes do seu vencimento, até pela importância do serviço prestado, a sua renovação devia ter sido analisada. Tivemos duas décadas para tratar do assunto. Tempo mais que suficiente para planejar, avaliar e debater alternativas com a comunidade. Mas não... Foi-se levando, deixando para depois. O prazo expirou e ficamos sem contrato.
Nesta mesma direção – ou melhor dizendo – nesta mesma falta de direção, vai a limpeza urbana. O contrato do lixo, outro exemplo, já venceu e vem sendo prorrogado sistematicamente, apesar do alto custo e da eficiência, questionável, no mínimo, do serviço. O Ministério Público precisou intervir no uso do lixão. Deu prazo para desativá-lo e recuperar a área. Fixou multa se houver descumprimento.
Este hábito de protelar não é de hoje. É histórico, cultural. Está arraigado ao setor público. Apesar de saber e reconhecer que é melhor prevenir, se vai remediando. Ao invés de construir alternativas planejadas, se vai adotando medidas paliativas, ações pontuais. Talvez na ilusão de que as soluções apareçam por conta própria ou, melhor ainda, os problemas desapareçam num passe de mágica.
Infelizmente, não há magia. As demandas da cidade que se apresentam e crescem a cada dia e, sobretudo, os casos que usei como exemplos não se resolvem espontaneamente. É preciso intervir e trabalhar por soluções eficientes, que evitem um colapso nos serviços essenciais, impeça a vazão de recursos públicos e protejam a cidade (seus moradores) de problemas ou prejuízos.
Não há mais como adiar. É preciso atitude. Depressa, mas com planejamento. Firme, mas sem teimosia.