A união de várias lideranças gaúchas em torno do projeto do metrô para Porto Alegre, mostra que é possível conjugar esforços e transpor barreiras políticas. Apesar das diferenças partidárias, das formas de atuação, das inúmeras demandas individuais que certamente cada um dos representantes possui.
Os líderes, atentos aos cortes nos recursos que o Governo Federal anunciou, perceberam que era necessário aglutinar forças. Até porque, sem a participação da União, a construção do metrô, que beneficiará cidadãos de várias cidades, jamais poderia ser concretizada. Foram rápidos e solidários. Souberam priorizar e aproveitar a pequena brecha que ainda resta para investimentos no PAC da Mobilidade e nas obras relacionadas à Copa 2014.
A proposta do metrô foi bem encaminhada. Não há certeza de que sairá do papel, nem garantia de que haverá sintonia entre os líderes até o final, mas arrisco dizer que fica um bom exemplo. Ao invés de ir à Brasília, separadamente, atrás de quaisquer recursos disponíveis, ou então munidos de propostas em várias áreas, foram em comitiva e levaram apenas um projeto. Querem o metrô. Penso que a análise e a resposta ao projeto levarão em conta – e muito –o alcance desta obra, mas também o peso da mobilização, agilidade e unidade no encaminhamento.
É verdade que aqui no Vale do Caí já tivemos manifestações políticas semelhantes. Como no caso da Transcitros e das tais câmeras de segurança, solicitadas coletivamente pelos prefeitos. A idéia, na teoria, pareceu eficiente. Na prática, nem tanto. O consenso e a afinidade entre os prefeitos, uma pena, durou pouco. Há muitos desentendimentos. Brigas pela autoria das propostas e nas formas de encaminhamento. Até na abrangência e nos traçados. A diversidade partidária acabou virando desavença pessoal.
Enquanto gastamos energia discutindo autoria e culpa, como se os motivos fossem mais importantes que os resultados, os projetos ficam de lado. As vaidades e interesses pessoais (e políticos) se transformam num grande empecilho, como se já não bastassem tantos entraves burocráticos e financeiros.
Já deu para perceber que não adianta ter várias frentes de reivindicação ou mesmo diversas emendas parlamentares encaminhadas. Assim como também não resolve cada um agir separadamente, quando o interesse é coletivo, por causa de siglas partidárias. Na maioria das vezes, temos de fazer escolhas. Mais vale concentrar forças num só projeto e concretiza-lo do que espalhar diversas propostas e não finalizar nenhuma.
Se não tomarmos cuidado não haverá sequer continuidade nas obras que já iniciaram. Os municípios do Vale do Caí ficarão para trás. Seremos ultrapassados por outras regiões que sabem se mobilizar, planejar, priorizar e, sobretudo, deixar de lado contrariedades pontuais quando isso representa verbas, obras e desenvolvimento.
Os líderes, atentos aos cortes nos recursos que o Governo Federal anunciou, perceberam que era necessário aglutinar forças. Até porque, sem a participação da União, a construção do metrô, que beneficiará cidadãos de várias cidades, jamais poderia ser concretizada. Foram rápidos e solidários. Souberam priorizar e aproveitar a pequena brecha que ainda resta para investimentos no PAC da Mobilidade e nas obras relacionadas à Copa 2014.
A proposta do metrô foi bem encaminhada. Não há certeza de que sairá do papel, nem garantia de que haverá sintonia entre os líderes até o final, mas arrisco dizer que fica um bom exemplo. Ao invés de ir à Brasília, separadamente, atrás de quaisquer recursos disponíveis, ou então munidos de propostas em várias áreas, foram em comitiva e levaram apenas um projeto. Querem o metrô. Penso que a análise e a resposta ao projeto levarão em conta – e muito –o alcance desta obra, mas também o peso da mobilização, agilidade e unidade no encaminhamento.
É verdade que aqui no Vale do Caí já tivemos manifestações políticas semelhantes. Como no caso da Transcitros e das tais câmeras de segurança, solicitadas coletivamente pelos prefeitos. A idéia, na teoria, pareceu eficiente. Na prática, nem tanto. O consenso e a afinidade entre os prefeitos, uma pena, durou pouco. Há muitos desentendimentos. Brigas pela autoria das propostas e nas formas de encaminhamento. Até na abrangência e nos traçados. A diversidade partidária acabou virando desavença pessoal.
Enquanto gastamos energia discutindo autoria e culpa, como se os motivos fossem mais importantes que os resultados, os projetos ficam de lado. As vaidades e interesses pessoais (e políticos) se transformam num grande empecilho, como se já não bastassem tantos entraves burocráticos e financeiros.
Já deu para perceber que não adianta ter várias frentes de reivindicação ou mesmo diversas emendas parlamentares encaminhadas. Assim como também não resolve cada um agir separadamente, quando o interesse é coletivo, por causa de siglas partidárias. Na maioria das vezes, temos de fazer escolhas. Mais vale concentrar forças num só projeto e concretiza-lo do que espalhar diversas propostas e não finalizar nenhuma.
Se não tomarmos cuidado não haverá sequer continuidade nas obras que já iniciaram. Os municípios do Vale do Caí ficarão para trás. Seremos ultrapassados por outras regiões que sabem se mobilizar, planejar, priorizar e, sobretudo, deixar de lado contrariedades pontuais quando isso representa verbas, obras e desenvolvimento.