Volta e meia vem à tona discussão sobre a fidelidade partidária. Mas o que é isso realmente? Qual a importância no meu trabalho? Minha atuação seria diferente se eu fosse de outro partido? Até que ponto os partidos influem nos mandatos? Fidelidade partidária... Significa ser fiel ao quê? A quem?
Eu sou fiel ao que acredito e acreditei na campanha. Plano de governo. Planejamento. É nisso que acredito. Nisso deposito minha fidelidade. Não estou querendo defender infidelidade, ou a troca de partido. Até porque na maioria das vezes a mudança se dá por interesses pessoais e vantagens, sem qualquer vínculo com questões ideológicas. Mas é difícil acompanhar o que acontece na política sem fazer questionamentos. As indagações surgem. As dúvidas se multiplicam. Sobram interrogações.
Penso que os partidos devem discutir governo e prioridades. É triste ver que debatem apenas os cargos, dividindo em fatias, sem estar atrelado ao plano de governo. Faço política por ideal e acredito que pode ser diferente. É triste ver o partido onde estou, diga-se de passagem, há muitos e muitos anos, em nível estadual, dando cobertura à não investigação de processos de corrupção. Em nível federal, então, a discussão é ainda mais pobre. Resume-se a fatiar emendas parlamentares para garantir reeleição. Quem tem mandato e vota SIM ao governo, tem emenda. Quem tem distribui o dinheiro público como se dele fosse, garantindo a sua permanência no poder.
Haverá quem pense que está tudo bem. Sempre foi assim. E o que ocorre no governo federal ou estadual não tem nada a ver conosco. É claro que tem. Os mandos e desmandos, os casos e descasos políticos acabam refletindo nos municípios. Atingem a nós.
Passa-se mais tempo falando de escândalos do que de políticas públicas. Troca-se plano de governo por governabilidade. Prioriza-se a divisão dos cargos e se relega o planejamento. Finge-se que tudo está bem, porque quem sabe se não falar deles, os problemas desaparecem.
Fidelidade... Pensando bem, acho que um bom começo seria todos sermos fiéis a nossa memória. Assim, não esqueceríamos as promessas de campanha nem os motivos pelos quais fomos eleitos. Lembraríamos que os partidos foram criados para fortalecer a democracia e que os programas de governo precisam começar e ter continuidade. Recordaríamos principalmente, que para termos a cidade que queremos precisamos planejar, executar, medir resultados e corrigir os rumos quando as ações não estão tendo o resultado esperado.
Eu sou fiel ao que acredito e acreditei na campanha. Plano de governo. Planejamento. É nisso que acredito. Nisso deposito minha fidelidade. Não estou querendo defender infidelidade, ou a troca de partido. Até porque na maioria das vezes a mudança se dá por interesses pessoais e vantagens, sem qualquer vínculo com questões ideológicas. Mas é difícil acompanhar o que acontece na política sem fazer questionamentos. As indagações surgem. As dúvidas se multiplicam. Sobram interrogações.
Penso que os partidos devem discutir governo e prioridades. É triste ver que debatem apenas os cargos, dividindo em fatias, sem estar atrelado ao plano de governo. Faço política por ideal e acredito que pode ser diferente. É triste ver o partido onde estou, diga-se de passagem, há muitos e muitos anos, em nível estadual, dando cobertura à não investigação de processos de corrupção. Em nível federal, então, a discussão é ainda mais pobre. Resume-se a fatiar emendas parlamentares para garantir reeleição. Quem tem mandato e vota SIM ao governo, tem emenda. Quem tem distribui o dinheiro público como se dele fosse, garantindo a sua permanência no poder.
Haverá quem pense que está tudo bem. Sempre foi assim. E o que ocorre no governo federal ou estadual não tem nada a ver conosco. É claro que tem. Os mandos e desmandos, os casos e descasos políticos acabam refletindo nos municípios. Atingem a nós.
Passa-se mais tempo falando de escândalos do que de políticas públicas. Troca-se plano de governo por governabilidade. Prioriza-se a divisão dos cargos e se relega o planejamento. Finge-se que tudo está bem, porque quem sabe se não falar deles, os problemas desaparecem.
Fidelidade... Pensando bem, acho que um bom começo seria todos sermos fiéis a nossa memória. Assim, não esqueceríamos as promessas de campanha nem os motivos pelos quais fomos eleitos. Lembraríamos que os partidos foram criados para fortalecer a democracia e que os programas de governo precisam começar e ter continuidade. Recordaríamos principalmente, que para termos a cidade que queremos precisamos planejar, executar, medir resultados e corrigir os rumos quando as ações não estão tendo o resultado esperado.