Entre os e-mails que recebi na semana passada, havia um sobre a realidade política nacional. Tratava de uma palestra proferida pelo cientista político José Luciano Dias a parlamentares, gestores e futuros candidatos do PP. Reproduzo neste artigo um trecho da mensagem. O texto na íntegra pode ser acessado no site da Fundação Milton Campos, no link Publicações/Revista O Progressista.
(...) “A pressão atual é uma pressão do eleitorado sobre o sistema político, sobre as pessoas que estão no comando do sistema político no Brasil. Existe a discussão do voto em lista, do financiamento público de campanha, mas o que as pessoas querem de fato, o que as pessoas estão demandando?
As pessoas querem uma política melhor. As pessoas querem uma política que funcione melhor. Que seja mais aberta aos interesses da população, que seja mais um canal de comunicação. Porque a sociedade brasileira está evoluindo, a sociedade brasileira está em transformação. As pessoas estão ganhando mais, dispõem de mais informação, enquanto a política parece meio parada. A política, se a gente ler apenas os jornais, parece envolvida só com seus próprios interesses, sem uma preocupação maior com a pessoa que está na rua.
Temos feito palestras para várias organizações e sempre chamamos a atenção para esta realidade, para a ‘rua’. Qual é a sua ‘rua’? Qual é a ‘rua’ que lhe interessa? Qual é o seu público? Qual é a pessoa que está financiando a sua atividade? Que está bancando a sua liderança? Que está deixando ser liderado por você? É isso o que precisamos entender.
O eleitorado brasileiro está em transformação. Está pedindo ficha limpa, está cobrando fiscalização nos partidos, está pressionando os órgãos do Judiciário para tomar decisões com relação ao sistema político, quando o sistema político não toma.
Por isso, saúdo a coragem de vocês. Estão entrando em uma briga complicada porque, além da mídia, além da competição tradicional com outros partidos políticos, ainda têm de enfrentar a política antiga, a política que ainda não desistiu da cesta básica, que ainda não desistiu do apelo populista.
Questões judiciais estão fazendo com que esta política deixe o cenário brasileiro, mas nós somos capazes de colocar alguma coisa no lugar? Somos capazes de fazer com que as pessoas dêem valor a alguma coisa que não seja mais aquilo? Somos capazes de valorizar um eleitorado que está ficando mais escolarizado, mais esperto, mais inteligente?” (...)
Reflitamos sobre estas colocações. Todos nós político-partidários. Aqueles que assim como eu já possuem mandato e também aqueles que estão se preparando para ir em busca de um.
(...) “A pressão atual é uma pressão do eleitorado sobre o sistema político, sobre as pessoas que estão no comando do sistema político no Brasil. Existe a discussão do voto em lista, do financiamento público de campanha, mas o que as pessoas querem de fato, o que as pessoas estão demandando?
As pessoas querem uma política melhor. As pessoas querem uma política que funcione melhor. Que seja mais aberta aos interesses da população, que seja mais um canal de comunicação. Porque a sociedade brasileira está evoluindo, a sociedade brasileira está em transformação. As pessoas estão ganhando mais, dispõem de mais informação, enquanto a política parece meio parada. A política, se a gente ler apenas os jornais, parece envolvida só com seus próprios interesses, sem uma preocupação maior com a pessoa que está na rua.
Temos feito palestras para várias organizações e sempre chamamos a atenção para esta realidade, para a ‘rua’. Qual é a sua ‘rua’? Qual é a ‘rua’ que lhe interessa? Qual é o seu público? Qual é a pessoa que está financiando a sua atividade? Que está bancando a sua liderança? Que está deixando ser liderado por você? É isso o que precisamos entender.
O eleitorado brasileiro está em transformação. Está pedindo ficha limpa, está cobrando fiscalização nos partidos, está pressionando os órgãos do Judiciário para tomar decisões com relação ao sistema político, quando o sistema político não toma.
Por isso, saúdo a coragem de vocês. Estão entrando em uma briga complicada porque, além da mídia, além da competição tradicional com outros partidos políticos, ainda têm de enfrentar a política antiga, a política que ainda não desistiu da cesta básica, que ainda não desistiu do apelo populista.
Questões judiciais estão fazendo com que esta política deixe o cenário brasileiro, mas nós somos capazes de colocar alguma coisa no lugar? Somos capazes de fazer com que as pessoas dêem valor a alguma coisa que não seja mais aquilo? Somos capazes de valorizar um eleitorado que está ficando mais escolarizado, mais esperto, mais inteligente?” (...)
Reflitamos sobre estas colocações. Todos nós político-partidários. Aqueles que assim como eu já possuem mandato e também aqueles que estão se preparando para ir em busca de um.